A vida é uma viagem, da qual sou um PEREGRINO.
Essa viagem tem um propósito específico, porém, por vezes, não muito claro.
A própria NATUREZA, a própria BELEZA da vida, podem ser fatores que comprometem a minha visão.
A FRIEZA humana faz com que eu me perca ao longo dessa viagem.
Sou refém do SISTEMA, da EVOLUÇÃO dos processos, que não me deixa enxergar além do que devo ver.
As DISTRAÇÕES que me conduzem ao BELO seria uma oportunidade de me tornar sensível nessa trajetória.
Como PEREGRINO preciso me ver no ESPELHO, me aquietar no SILÊNCIO da minha ALMA, onde posso me libertar da VAIDADE que me consome, e da COMPETIÇÃO a qualquer preço, que me assola. O que me impede de descobrir o verdadeiro propósito que poderá me levar ao meu DESTINO.
Estou numa constante peregrinação.
Sou um PEREGRINO em terra que não pertenço.
Percebo que o meu destino não é aqui.
Qual é o meu destino?
Sou um PEREGRINO.
Rosângela Borges